quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Da Moto Clássica

Em breve sairá mais um número da Revista Da Moto Clássica, dirigida por Pedro Oliveira desde o seu n.º 13. O periódico começou a ser publicado em Abril de 2008, então da responsabilidade de Pedro Pinto, alguém há muito ligado à investigação sobre o tema. Tratava-se da "primeira revista portuguesa da motocicleta", conforme se sublinhava então no título, o que corresponde à verdade no sentido de ser esse o tema principal da publicação (ver texto sobre o levantamento de periódicos portugueses ligados ao motorismo, neste blog). De qualquer forma, é curioso que essa designação complementar ao título tenha desaparecido com a publicação do número 11…terá havido alguma reivindicação de terceiros quanto a esse atributo?
O facto do próximo já ser o n.º 25, aliado à constatação da revista vir a aumentar gradualmente o número de páginas (o n.º 1 tinha 30 e o de Agosto passado 82), comprova bem do interesse que o tema suscita, fazendo-nos também pensar no que tem sido o delapidar da indústria portuguesa em geral. Acresce que recuperar motos, na sua maioria de 50cc, possibilita usufruir, mesmo para uso diário, de um clássico - de fabrico nacional e com valorização futura - gastando bem menos do que, p.ex., num carro. Sem dúvida que a atenção que o Pedro Oliveira dedica ao que vai acontecendo no nosso país (é impressionante a quantidade de encontros e passeios que se multiplicam por todo o lado), nunca esquecendo a pesquisa histórica de modelos que estavam esquecidos no tempo, em muito contribui para o sucesso da revista.
Vale a pena assinar, não só porque tem reportagens muito interessantes mas também porque cada número vem acompanhado de fichas, tipo "cromos em grande", onde se apresentam, com boas fotografias acompanhadas da história e dados técnicos, a Scooter/ Motorizadas Nacional/ Motorizada Estrangeira/ Moto do Mês. Eu cá assino duas colecções e já sei de gente de Macau e da Inglaterra que não perdem um número!

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When the doors of perception are cleansed, man will see things as they truly are, infinite”

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