sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Famel Periquito





Havia marcas e designadamente modelos com designações deliciosas, principalmente os escolhidos a partir de animais: Gazela, Andorinha, Galgo, Joaninha, Mamute, Pinto, Sagui, Lebre, Falcão...
A foto é de uma Periquito, penso que de meados dos anos 70, que pertenceu a um trabalhador do Horto do Campo Grande, mesmo em frente onde alugavam motorizadas: uma Honda 50cc custava 50 escudos cada meia hora.
Será que a designação Periquito nasceu do feitio do depósito, onde alguma imaginação encontra o bico dessa ave? E esta aqui ao lado não parece um pássaro depenado?

Outra característica da indústria nacional de motocicletas, conforme eram designadas as motos no Código da Estrada de 1928, na sequência dos Regulamentos da Circulação Automóvel de 1901 e 1911, data em que surgiram em Portugal os primeiros veículos movidos a motor (as primeiras regras de trânsito surgiram em 1686 com as "Ordenações do Reino" de D. Pedro II, onde já se estabeleciam regras de prioridade para coches, seges e liteiras caso fosse necessário recuar devido à pouca largura da rua) era a parecença entre diversos modelos: semelhantes à Periquito e também da marca Famel podemos encontrar a Titan, F77, Mirage 74 e Mirage 75 (as fotografias em baixo foram retiradas de famel.blogspot.com).





quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Da Moto Clássica

Em breve sairá mais um número da Revista Da Moto Clássica, dirigida por Pedro Oliveira desde o seu n.º 13. O periódico começou a ser publicado em Abril de 2008, então da responsabilidade de Pedro Pinto, alguém há muito ligado à investigação sobre o tema. Tratava-se da "primeira revista portuguesa da motocicleta", conforme se sublinhava então no título, o que corresponde à verdade no sentido de ser esse o tema principal da publicação (ver texto sobre o levantamento de periódicos portugueses ligados ao motorismo, neste blog). De qualquer forma, é curioso que essa designação complementar ao título tenha desaparecido com a publicação do número 11…terá havido alguma reivindicação de terceiros quanto a esse atributo?
O facto do próximo já ser o n.º 25, aliado à constatação da revista vir a aumentar gradualmente o número de páginas (o n.º 1 tinha 30 e o de Agosto passado 82), comprova bem do interesse que o tema suscita, fazendo-nos também pensar no que tem sido o delapidar da indústria portuguesa em geral. Acresce que recuperar motos, na sua maioria de 50cc, possibilita usufruir, mesmo para uso diário, de um clássico - de fabrico nacional e com valorização futura - gastando bem menos do que, p.ex., num carro. Sem dúvida que a atenção que o Pedro Oliveira dedica ao que vai acontecendo no nosso país (é impressionante a quantidade de encontros e passeios que se multiplicam por todo o lado), nunca esquecendo a pesquisa histórica de modelos que estavam esquecidos no tempo, em muito contribui para o sucesso da revista.
Vale a pena assinar, não só porque tem reportagens muito interessantes mas também porque cada número vem acompanhado de fichas, tipo "cromos em grande", onde se apresentam, com boas fotografias acompanhadas da história e dados técnicos, a Scooter/ Motorizadas Nacional/ Motorizada Estrangeira/ Moto do Mês. Eu cá assino duas colecções e já sei de gente de Macau e da Inglaterra que não perdem um número!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Motos e carros de brincar

Colecção de brinquedos em lata agora a sair
aos Domingos com o Correio da Manhã

Brinquedos de lata adquiridos no Oriente

Mini Moke comemorativo do retorno de macau para a RPC

Mini comemorativo da passagem deHong Kong para a RPC 



Vespa das Caldas

Triciclos de lata fabricados em Portugal




A Última Famel Trailer

Quer ver o filme todo, clique aqui


A Última Famel, realizado em 2009 por Jorge Monte Real

Elenco: Zé Carlos Pereira, Jorge Monte Real, Fátima Preto, Patrícia Brito e Cunha, Patrícia Claro, Guilherme Guerra, Lana, Sara Aleixo, Dani, Pedro Pimentel, Ricardo Filipe Mendes, Raquel Loureiro, Pedro Anjo, Bernardo Macambira, Ana Costa Alves.

É encontrada uma raridade que estava perdida num armazém: ainda existe uma Famel Zundapp!!!


Filmada no Verão de 2009 em Águeda com poucos meios técnicos mas muita força de vontade, “A Última Famel” marcou a estreia de Jorge Monte Real no cinema. Para concretizar a sua primeira longa-metragem, o antigo concorrente da “Quinta das Celebridades” convidou alguns amigos actores e figuras públicas, entre eles José Carlos Pereira, Fátima Preto, Ana Brito e Cunha, Pedro Anjo, Raquel Loureiro, Dani e a advogada Ana Costa Alves. Sem grandes pretensões a não ser as de divertir, a história de “A Última Famel” gira à volta da luta por uma das últimas míticas motorizadas tão em voga nos anos 60, 70 e 80. Jorge Monte Real acumula os cargos de realizador, produtor e actor. “Não houve cachets. Com a ajuda de todos, consegui fazer um filme minimamente engraçado. O meu investimento foi uma câmara de vídeo e uns holofotes das obras. Os reflectores de rua foram umas placas de plástico com papel alumínio colado... Ao todo, a longa-metragem custou cerca de cinco mil euros”. Em princípios de Março de 2010, o Cinema São Jorge, em Lisboa, encheu-se para a apresentação do filme. “A Última Famel” foi também exibida no canal Benfica TV no dia 5 de Março. “Foi muito divertido fazer este filme com um grupo de amigos, surgiu como uma brincadeira e depois tornou-se mais ambiciosa do que era expectável." Opinião corroborada pela actriz Ana Brito e Cunha. “O Jorge fez isto com o coração. Ele é muito genuíno, não tem pretensões nenhumas e, na realidade, acabou por ser bastante profissional, até mais do que muitos profissionais”


terça-feira, 14 de setembro de 2010

O meio de transporte para a crise

A crise de 1982 e as motorizadas. A entrada na CEE em 1986 deu cabo da nossa indústria de motorizadas...e não só!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dois clássicos que esperam restauro

















A Famel KS50 veio de Santiago de Cacém, depois de ter ficado adormecida durante mais de 5 anos, após os seu dono ter sido obrigado a optar por uma viatura de 4 rodas.Trata-se de um modelo que foi adquirido em 1995, altura em que já existiam problemas na fábrica de Águeda, tendo os trabalhadores vindo a ser despedidos, o que criou problemas que ainda hoje não se encontram devidamente resolvidos.

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When the doors of perception are cleansed, man will see things as they truly are, infinite”

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Siga William Blake: entre e escreva o que lhe vier à cabeça (um conto, uma historia, um verso, experiência pessoal, o que quiser) desde que tenha a ver com os temas do orientacoes8. Envie o texto para orientacoes@sapo.pt